Eu ainda era office-boy quando quis me tornar designer.
Dez anos depois de ter começado, percebo o quanto essa profissão moveu meu mundo.

Moro no Jaçanã, como canta Adoniran, e o meu trem das onze foi o design. Corri para pegá-lo, entrei no vagão e, desde então, tenho conhecido formas, volumes, letras, figuras e planos únicos em cada projeto. Como se cada um deles fosse uma cidade, um país, por onde passo, observo seu movimento, aprendo junto, imprimo meu traço e deixo a minha contribuição.

Minha assinatura. A assinatura do Fabio, designer que entrou nessa como estagiário, hoje possui nível sênior e não vai parar por aí.

Porque, no fundo, projetar algo no papel e na tela é sobre uma paixão que não tem a ver com a classificação do cargo.

É sobre um amor que sinto enquanto estou fazendo.
É a mágica de ser levado para culturas diferentes toda vez que um novo trabalho se inicia.